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Artigo

Gilberto Kassab: Remédios e respostas para a crise

Para o presidente nacional do PSD, a melhor saída para o País é a união. “Todos, nas frentes de poder, convergindo serenamente, oposição, situação e independentes, agora e quando o Brasil precisar de nós.”

arquivos | 20 maio 2020

Gilberto Kassab: Remédios e respostas para a crise

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Por volta de 1700, os chineses moíam, reduziam as crostas das feridas da varíola a pó e, com canudos de bambu, assopravam o pó nas narinas das crianças. Depois, passaram a abrir as feridas e colocar o pó diretamente nos cortes esperando encontrar a cura da doença.

A origem da varíola é obscura, mas também é na China que, mil anos antes de Cristo, ela teria aparecido. E, daí, foi chegando aos portos do mundo ocidental, atingindo Itália e Gália nos anos 570. Nos séculos 17 e 18, ela chegou a 2/3 dos moradores de Londres e deixou 1/3 com cicatrizes horríveis…

A história nos mostra várias pandemias, expões muitas dores e nos revela também que as doenças nos deixam muitas lições. Talvez antes, mas em janeiro de 2020 o novo coronavírus chegou da China de avião; também veio da Europa, de avião e navios.

Remédio que combate com alguma eficácia a Covid-19? Vacina contra o novo coronavírus? Remédios em teste, vacinas em ano e meio, dois. Resta-nos, no Brasil, estudar, pesquisar e aprender como o mundo lutou – e ainda luta – para entendê-la, decifrá-la. E, enquanto não sabemos todas as respostas, cabe-nos enfrentá-la e, humildemente, nos unir, num esforço nacional e coordenado, para salvar vidas. É muito trabalho!

Congressistas, juízes, prefeitos, governadores e ministério da Saúde – temos muitos remédios, e urge toma-los. Todos testados, aprovados e recomendados:

União, diariamente e em grande dosagem. Dentro e fora dos nossos limites territoriais.

Bom senso, três vezes ao dia, manhã, tarde e noite.

Equilíbrio, pomada. Passar entre os dedos dos pés, toda noite. De uso permanente.

Respeito, direto na veia. Sem contraindicação.

Diálogo, necessário em todo tipo de reunião. Deve-se aspergir a solução na maior parte possível de encontros, quer públicos, quer privados.

Serenidade, tomar sempre acompanhado de paz de espírito, assim que acordar. Evitam turbulências, aplacam ódios. Aconselhável levar no bolso, ou bolsa.

Verdade, pingar duas gotas em cada olho, de modo a deixar a visão abrangente. Sempre que for ao banheiro, ou fora dele estiver. Às vezes arde muito, mas com o tempo se torna tolerável.

Paciência, em pó (drágeas); tomar todo dia, sempre quando for beber água ou qualquer outro líquido. Reduz e acaba eliminando os impulsos e ansiedades.

Urbanidade, pomada, levar em todas as viagens. Usar embaixo dos braços, na nunca, quando em caminhadas, encontros individuais e cumprimentos à distância.

Racionalidade, outra pomadinha que tem efeito de 24 horas. Passar entre os dedos das mãos, assim que acordar.

Transparência, espécie de loção para a pele. De uso simples, vital para a aparência. O efeito dura o dia inteiro. Ressalta a postura cidadã.

Fraternidade, esbanjar à vontade. Também sem contraindicação. Pó, misturado com a comida (almoço e jantar).

Simancol e Reflexol – xaropes. Colher de sopa no café da manhã. Pode-se misturar e, também, serem tomados com Paciência (ver acima).

Flexibilidade, outro xarope, este de efeito duradouro. Um copo de água (ou suco) por semana.

Seriedade e correção, de sabor adocicado; tomar toda vez que sair de casa para o trabalho; uso continuado, efeito de 24 horas.

São todos remédios produzidos pela consciência e competência da medicinal nacional, encontrados em todos os nossos municípios, comunidades, DF, estados brasileiros e casas de brasileiros e brasileiras de boa índole, bons propósitos e dispostos a batalhar unidos – em todas as frentes, para vencer mais essa pandemia.

E têm mais uma qualidade: seus efeitos são transmitidos geneticamente de pais para filhos, e dependem apenas de acompanhamento constante, do amor de mãe, dos exemplos e convívio familiar. E da união que pode fortalecer, todo santo dia, a paz neste imenso país.

Vocês já imaginaram o que eles podem fazer para melhor estruturar o SUS, dar rumo e consistência à Educação e ajudar a colocar de pé a economia nacional? E – nas dosagens adequadas – diminuir drasticamente as desigualdades que a pandemia deixou expostas?

Unidos, juntos, de braços dados (assim que a Covid-19 acabar), nós podemos. Todos, nas frentes de poder, convergindo serenamente, oposição, situação e independentes, agora e quando o Brasil precisar de nós.

Com fé e coragem! (êpa! Sim, mas estes não precisam de remédio). Já nascem com a gente.

Ao trabalho, pois!