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Inovar: US$ 1,5 bilhão para o Brasil

Em artigo publicado no Correio Braziliense, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações Gilberto Kassab anuncia que o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) aprovou uma linha de crédito para projetos de investimento de US$ 1,5 bilhão para o Brasil, destinada a aumentar a produtividade das empresas brasileiras por meio de mais investimentos privados em inovação e maior dinamização do sistema nacional de inovação do país.

arquivos | 02 agosto 2018

Inovar: US$ 1,5 bilhão para o Brasil

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É a inovação que sempre fez as sociedades avançarem. Impulso inerente ao capitalismo, movimento que modifica costumes, processos e cria novidades, a inovação é nos dias atuais ferramenta primordial para o desenvolvimento. E o Brasil, em um momento de superação de uma das maiores crises econômicas que o país já viveu, mais do que nunca precisa de um impulso como este.
 
E estamos em 2018! Impactada cada vez mais pela tecnologia, nossa sociedade demanda soluções, pequenas revoluções, para aperfeiçoar a produção industrial, para aprimorar a qualidade de vida dos cidadãos, para mais desenvolvimento econômico e inclusão social.
 
E o investimento em inovação, sobretudo de base tecnológica, permite às cadeias produtivas se alavancarem, a sinergia entre a atividade produtiva e a criatividade fazem valer cada real investido.
 
É neste contexto que anunciamos, com muito orgulho, que o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) aprovou uma linha de crédito para projetos de investimento de US$ 1,5 bilhão para o Brasil, destinada a aumentar a produtividade das empresas brasileiras por meio de mais investimentos privados em inovação e maior dinamização do sistema nacional de inovação do país.
 
Esses recursos serão operacionalizadas pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), entidade vinculada ao MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) com papel reconhecido no estímulo à inovação.
 
O investimento em inovação, sobretudo de base tecnológica, permite às cadeias produtivas se alavancarem, a sinergia entre a atividade produtiva e a criatividade fazem valer cada real investido.
 
Teremos uma primeira operação da ordem de US$ 703,6 milhões para o programa “Inovar para Crescer”. Deste montante inicial, o BID financiará US$ 600 milhões, e a Finep entrará com US$ 103,6 milhões.
 
A se destacar outras iniciativas tomadas recentemente no âmbito do Ministério. Em um cenário de restrições orçamentárias, temos buscado iniciativas voltadas à desburocratização e ao estímulo à atividade de pesquisa, tecnologia e inovação. Um exemplo de política pública neste sentido é a regulamentação do Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, ocorrida em fevereiro último.
 
O Marco desburocratiza atividades de pesquisa e inovação e cria novos mecanismos para incentivar a integração entre Instituições Científicas e Tecnológicas e o setor empresarial. Confere transparência, segurança jurídica para se fazer importações, convênios ou subvenção para uma empresa e clareza para aquilo que se está querendo beneficiar. Promove maior aproximação entre as atividades científicas e tecnológicas e o setor produtivo, a simplificação da prestação de contas de processos de projetos de pesquisa, o que permitirá às agências de fomento transferirem recursos focados no desenvolvimento de soluções inovadoras. Além de simplificar a celebração de convênios para a promoção da pesquisa pública, maior facilidade para a internacionalização de pesquisas.
 
A Finep conta também com o programa “Finep Startup”, que apoia empresas de base tecnológica, interação com centros de pesquisa e desenvolvimento de diferentes linhas de pesquisa. O programa prevê um edital com aporte de R$ 50 milhões a 50 empresas – 25 por rodada de investimentos. Entre uma série de outras iniciativas.
 
O BID é uma entidade com quase 60 anos de história, trabalhando para melhorar a qualidade de vida nas Américas em ações focadas nos seus países. Com olhar sobre a infra-estrutura, a saúde e a educação dos países que apoia, o BID aposta em iniciativas que promovam desenvolvimento de forma sustentável. 
 
Correio Braziliense – 02/08/2018