Prioridades

Desenvolvimento urbano significa pensar nas cidades e cuidar das pessoas. Segundo o Censo de 1940, o primeiro a dividir a população brasileira em rural e urbana, apenas um terço dos habitantes morava na cidade – um terço. Dois terços viviam no campo. De lá para cá, com os processos migratórios mais expressivos no mundo, a população urbana brasileira saltou de 12 milhões para quase 140 milhões de pessoas. Ou seja: para cada pessoa que vivia nas cidades, hoje vivem doze.

Para absorver essa legião de novos moradores, as cidades precisaram se expandir e se conscientizar de que zonas urbanas são formadas por pessoas. Por isso, o poder público precisa atuar em todas as frentes: habitação, saúde, educação, assistência social, moradores de rua, segurança, combate à poluição. Os desafios a serem superados são muitos para garantir o bem-estar de todos.

Como prefeito ou ministro, sempre procurei integrar ações para corresponder às expectativas de todos aqueles que querem uma cidade melhor, empregando de forma harmônica os recursos existentes para reduzir as diferenças sociais, econômicas e de infraestrutura.

Quando prefeito, investi em parcerias como a que promovi com o Governo do Estado para implantação da Operação Delegada, que combateu o comércio ilegal em São Paulo e diminuíram muito os índices de violência em áreas de grande movimento. Como ministro, firmei acordos de cooperação com multinacionais, abrindo caminho para investimentos voltados à inclusão digital e social, expandindo e melhorando a banda larga no território brasileiro.

Além de buscar parcerias, também é preciso criar novos projetos e aprimorar as conquistas das gestões anteriores. Afinal, a luta partidária é obra da democracia, mas precisa ficar restrita aos períodos eleitorais. Já a luta pelo bem-estar do cidadão, esta sim, é cotidiana e deve contar com o suor de cada um de nós.

“Avançamos em transporte, habitação, mobilidade urbana e saneamento, mas ainda precisamos evoluir muito para atender os cidadãos”.